"" Estudante da Bíblia

Estudo sobre 2 timóteo

O Apóstolo Paulo é o autor da carta de 2 Timóteo, onde ele escreve para continuar aconselhando Timóteo a cumprir com perfeição o ministério a qual Deus o Chamou.

Tendo encorajado Timóteo a continuar no seu serviço (veja 2 Timóteo 1:6-8,13-14), Paulo agora o exorta a encarar os sofrimentos deste trabalho, desenvolvendo as seguintes características do ministro fiel do evangelho de Jesus Cristo.



·        

Mestre da palavra (2:1-2). 



Em sofrimento, o servo de Deus deve procurar força na graça de Deus, e não em sua própria capacidade ou sabedoria.


·        Obreiro diligente (2:14-19). 



Enquanto muitos no mundo religioso se enrolam com questões de doutrinas de igrejas e teologia humana, o servo de Deus precisa se afadigar no estudo da palavra da verdade (2:15). Quem busca contendas de doutrinas e segue toda ideia nova gasta seu tempo e corrompe outros com sua falta de confiança na simples palavra de Deus.


·        Vaso santificado e disciplinado (2:20-26). 



O servo de Deus deve disciplinar a sua própria vida, fugindo das coisas que não convêm, e seguindo as que o tornam útil para serviço na casa de Deus (2:20-23). Com a sua própria vida em ordem, o servo então deve exortar a outros, lhes ensinando a pura palavra de Deus com a esperança de que sejam convencidos a se arrepender e parar de servir o diabo (2:24-26).


·        Cumpre o ministério (4:1-8). 



Nestas cartas para Timóteo, Paulo tem enfatizado a importância da pregação da sã doutrina (veja 1 Timóteo 1:3-7, 18-20; 4:1-3; 6:3-5; 2 Timóteo 1:13; 3:1-9). Este serviço é para Deus e não para homens, pois Deus é quem julgará a todos (4:1). Portanto, observemos algumas considerações importantes do trabalho:


·        "Prega a palavra" (4:2):



Deve-se pregar a palavra de Deus, e não as idéias dos homens. Somente a palavra de Deus é suficiente para corrigir, repreender, e exortar pessoas para salvação (veja 2 Timóteo 3:16-17).


·        "Quer seja oportuno, quer não" (4:2):



Por causa da certeza do julgamento de Deus, ser pregador do evangelho da salvação é um trabalho de urgência (veja Atos 17:30-31). Portanto, o evangelista deve pregar a palavra em todo lugar e sob todas as condições.


·        "Pois...não suportarão a sã doutrina" (4:3-5):



É necessário sempre pregar a verdade do evangelho justamente porque muitos não a pregam. Alguns procuram atualizar o evangelho para que este seja mais agradável aos ouvintes. A Bíblia, porém, ensina que a palavra de Cristo julgará a todos no último dia (veja João 12:48), e que qualquer mudança trará somente a condenação (2 João 8-11).

A carta termina com a tradicional troca de saudações entre irmãos fiéis (4:19-21), e com os desejos de Paulo pela graça e a presença do Senhor para com Timóteo (4:22). O amor do Senhor e dos servos fiéis deve motivar o jovem líder a pregar para que outros possam se converter a Deus.


Teologia e Filosofia



A Tradição Platônica.


A idéia de transcendência, de que existe algo capaz de se sobrepor a realidade empírica, foi desenvolvida pela tradição platônica e serviu de preparação ao advento da teologia cristã. Platão falava a respeito da realidade essencial, de idéias (ou=sia) como verdadeiras essências das coisas. Ao mesmo tempo encontramos em Platão, e até mesmo mais incisivamente no platonismo posterior e no neoplatonismo, forte tendência para a desvalorização da existência. O mundo material não possuía valor real em comparação com o mundo essencial.

Para Platão o objetivo interior da existência humana era descrito como se tornar semelhante a Deus tanto quanto possível. Deus é a esfera da realidade espiritual. O te,loj (“alvo”, “propósito”) interior da existência humana realiza-se na participação nessa esfera espiritual e divina, na medida do possível. Essa mesma idéia de tradição platônica reaparece especialmente nos escritos dos pais capadócios da igreja para descrever o alvo supremo da existência humana. A queda da alma da eterna participação do mundo essencial ou espiritual. Sua degradação terrena num corpo físico, que procura se livrar da escravidão desse corpo, para finalmente se elevar acima do mundo material. O processo seria vagaroso e por etapas. Essas idéias aparecem também na Igreja, não apenas entre os místicos cristãos, mas também no ensino oficial dos pais da Igreja.

A idéia da providência. Estamos acostumados a pensar que essa idéia é cristã, mas, na verdade, já havia sido formulada por Platão nos seus últimos escritos. Tinha o ambicioso propósito de acabar com a angústia do destino e da morte na presente época. O sentimento de angústia em face do acidental e do necessário, ou destino, representados pelas divindades gregas Tyché e Haimarmene, era muito forte no mundo antigo. Em Romanos 8, onde encontramos o maior hino de triunfo do Novo Testamento, lemos que Cristo tem a função de subjugar as forças demoníacas do destino. Ao antecipar essa situação, por meio de sua doutrina da providência, Platão fez enorme contribuição à teologia. A providência, emanada do mais alto dos deuses, dá-nos a coragem para escapar das vicissitudes do destino.

O divino é forma sem matéria, perfeito em si mesmo (pensamento Aristotélico). É a idéia mais profunda de Aristóteles. Deus, a forma mais perfeita, movimenta o mundo, não casualmente empurrando-o de fora, mas atraindo todas as coisas finitas para si mesmo, por meio do amor. Apesar de sua atitude aparentemente científica sobre a realidade, Aristóteles desenvolveu um dos mais importantes sistemas de amor. Entendia que Deus, a forma suprema, ou ato puro (actus purus), como o chamava, move todas as coisas ao ser amado por todas as coisas. A realidade toda deseja se unir à forma suprema, para se livrar das formas inferiores em que vive, na escravidão da matéria. Mais tarde, o Deus aristotélico, forma suprema, entrou na teologia cristã e exerceu tremenda influência sobre ela.


Estoicismo.


Os estóicos foram mais importantes do que Platão e Aristóteles juntos para a vida e o destino do mundo antigo. As vidas das pessoas educadas nessa época eram moldadas principalmente pela tradição estóica. O cristianismo tomou de seu rival muitas idéias fundamentais.

A primeira, a doutrina do Lo,goj, doutrina que pode desesperar muita gente quando começa a estudar a história do pensamento trinitário cristológico. Lo,goj significa “palavra”, mas também se refere ao sentido da palavra, a estrutura racional indicada por ela. Portanto, também pode significar a lei universal da realidade. Heráclito pensava assim, foi ele o primeiro a empregar esse termo filosoficamente. Para ele, Lo,goj era a lei determinante dos movimentos da realidade.

Para os estóicos Lo,goj era o poder divino presente na realidade toda. Podemos verificar três aspectos desse pensamento, muito importantes nos desenvolvimentos doutrinários posteriores. No primeiro Lo,goj significa a lei da natureza. Lo,goj é o princípio determinante do movimento de todas as coisas. É semente divina, o poder divino criador, que faz com que as coisas sejam o que são. É o poder criativo do movimento de todas as coisas.

No segundo aspecto Lo,goj significa lei moral. Podemos chamá-lo como Kant, de “razão prática”, a lei inata em todos os seres humanos que se aceitam como personalidade, com a dignidade e a grandeza do ser humano.[1]

No terceiro, Lo,goj significa a capacidade humana de reconhecer a realidade. É o que se pode chamar de “razão teórica”. Trata-se da capacidade humana da razão. Tendo o Lo,goj em si, o homem também pode descobri-lo na natureza e na história. Para o estoicismo, decorre daí a idéia de que os seres humanos quando determinados pela lei natural, pelo Logos, tornam-se lo,gikoj, sábios. Os estóicos não acreditavam que todas as pessoas fossem sábias (não eram otimistas), poucas pessoas alcançavam tal excelência.

O estoicismo professava um pessimismo fundamental a respeito da maioria dos seres humanos. Originalmente, os estóicos eram gregos. Mais tarde foram também romanos, entre os mais famosos contam-se importantes imperadores, como Marco Aurélio. Esses aplicavam o conceito do Lo,goj à situação política sob sua responsabilidade. A lei natural significava que todos os seres humanos participam na razão em virtude desse simples fato de serem humanos. A partir desse princípio criaram leis grandemente superiores às muitas que encontramos na Idade Média cristã. Concederam cidadania universal a qualquer pessoa que o quisesse porque eram participantes em potência na razão. Naturalmente, não acreditavam que todo o mundo usasse adequadamente a razão, mas entendiam que por meio da educação todos poderiam usá-la um dia.

A segunda idéia desenvolvida foi a igualdade entre todos os seres humanos. A concessão de cidadania romana a todos os cidadãos das nações conquistadas representou tremendo avanço nivelador. As mulheres, os escravos e as crianças, considerados inferiores sob a antiga lei romana, tornavam-se iguais perante as leis dos imperadores romanos. Não foram os cristãos que inventaram essas coisas, mas os estóicos, por acreditarem na idéia de que todos participam do Lo,goj universal.
O cristianismo mantém essa mesma idéia em base diferente: todos os seres humanos são filhos de Deus Pai. A diferença é que os estóicos não tinham o conceito de pecado, falavam de insensatez, mas não em pecado. A salvação se alcançava por meio da sabedoria; no cristianismo, a salvação nos é concedida pela graça divina.

Ecletismo.


A Igreja cristã absorveu também o ecletismo. A origem do termo vem do grego e quer dizer escolher algumas possibilidades entre muitas. Os ecléticos não eram filósofos criativos como os antigos filósofos gregos. Esses pensadores romanos combinavam, em geral, a política com preocupações sobre o Estado.

Enquanto ecléticos não criaram novos sistemas. Em vez disso, escolheram (Cícero, por exemplo) os conceitos mais importantes dos sistemas clássicos gregos que lhes pareciam pragmaticamente úteis para os cidadãos romanos. Escolheram o que poderia produzir o melhor modo de vida possível para os cidadãos romanos, enquanto cidadãos do mundo.

Principais idéias selecionadas por eles (retomadas pelo iluminismo no século XVIII): a) Providência, porque dava segurança à vida do povo; b) Deus, por ser inata em todos, induzindo o temor de Deus e à disciplina; c) Liberdade moral e responsabilidade, possibilitando a educação do povo e tornando o povo resistente diante das falhas morais; d) Imortalidade, capaz de ameaçar com a punição em outro mundo os que escapavam do castigo aqui na terra. Essas idéias todas também prepararam de certa forma o mundo antigo para o cristianismo.

A CONTROVÉRSIA SOBRE A ENCARNAÇÃO DO VERBO

Pensamento Nestoriano.


Nestório era um pregador popular que em 428 tornou-se bispo de Constantinopla. Pertencia a escola antioquiana de pensamento sobre a pessoa de Jesus Cristo. Seguia a abordagem “Palavra-homem”: via Cristo como Jesus, o homem habitado por Deus, o Verbo. Há a ligação mais íntima possível entre Jesus, o homem e Deus, o Verbo – eles são unidos em propósito e vontade. Mas quando tudo é dito e feito, a despeito das tentativas de Nestório de uni-los, eles permanecem dois indivíduos.

Nestório foi acusado de ensinar uma teoria de “cavalo de pantomima” de encarnação. Ele negava que Maria fosse qeo,tokoj (“portadora de Deus”), foi Jesus o homem que nasceu de Maria, não Deus, o Verbo.

Nestório sofreu oposição de Cirilo, bispo de Alexandria, que exigiu sua retratação. Ele recusou e foi deposto do seu bispado de Constantinopla, no Concílio de Éfeso (convocado pelo Imperador).


Cirilo


Tornou-se bispo de Alexandria em 412, em sucessão ao seu tio Teófilo. Tornou-se célebre por sua controvérsia contra Nestório. O tio de Cirilo, Teófilo, havia assegurado o exílio de João Crisóstomo e ele devia fazer o mesmo com Nestório.

Em oposição a Nestório, Cirilo defendia que Jesus Cristo não é um homem habitado por  ou unido a Deus, o Verbo; ele é Deus, o Verbo feito carne. Deus, o Verbo, que é eternamente gerado ou nascido de Deus, o Pai, foi uma vez nascido da virgem Maria como homem. Portanto, Maria é qeo,tokoj, porque o homem Jesus nascido dela era Deus. Cristo não é uma ligação de Jesus, o homem e Deus, o Verbo; em vez disso, o Verbo uniu a si mesmo a completa natureza humana (inclusive a alma) e tornou-se homem. Esta união faz de Jesus Cristo um hipóstase (i`´po,stasij), um ser; a união entre o Verbo e sua humanidade era portanto chamada “união hipostática”.

Cirilo ainda afirmava “uma natureza encarnada de Deus, o Verbo”. Isto iria causar problemas mais tarde quando a ortodoxia viesse a ser definida como crença nas duas naturezas de Cristo, mas ficou satisfeito em ver Jesus como uma unidade “de duas naturezas”. Isto é, as duas naturezas da humanidade e deidade são indivisivelmente unidas em Jesus Cristo para formar uma única realidade, assim como o corpo e a alma se juntam para formar uma pessoa humana. Além disso, “a diferença das naturezas não é tirada pela união”.


O Concílio de Éfeso 




O Imperador Teodósio convocou o Concílio que se reuniu em junho de 431, para resolver a controvérsia entre Cirilo e Nestório.

O partido antioquiano de bispos, que apoiava Nestório, se atrasou para chegar. Cirilo, que já tinha o apoio de Roma, esperou quinze dias e então começou o Concílio, Nestório foi deposto. Os antioquianos chegaram quatro dias depois da condenação de Nestório, recusaram-se a reconhecer o concílio de Cirilo e estabeleceram o seu próprio, condenando a Cirilo. Havia apenas cerca de 30 bispos antioquianos, comparados com os mais de 200 do concílio de Cirilo.

Duas semanas depois os delegados do ocidente chegaram e confirmaram o concílio de Cirilo. Este chegou a ser visto como o terceiro dos concílios ecumênicos.

Como resultado houve confusão e divisão no oriente, Alexandria separou-se de Antioquia. Em 433 Cirilo aceitou um documento moderado antioquiano chamado a Fórmula da Conciliação, enquanto os antioquianos concordaram em aceitar a deposição de Nestório. A despeito das acusações ao contrário, Cirilo não foi contra seu ensino anterior ao aceitar a Fórmula da Conciliação. Ela não diz tudo que ele teria dito e sua redação não era idêntica à dele, mas o ponto principal pelo qual havia lutado contra Nestório, a encarnação, foi claramente afirmado.


Espero que você tenha sido abençoado com esse estudo e tenha se motivado a aprender mais sobre as escrituras sagradas, todo cristão antes de se formar em qualquer universidade deve ser primeiro aprovado na universidade da bíblia e dominar com excelência as escrituras sagradas.

Que Deus lhe abençoe, Amém.


Estudo sobre a Igreja Apostólica

A IGREJA APOSTÓLICA






O CRESCIMENTO DA IGREJA



Atos 5 : 14 E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais.
Atos 6 : 7 E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé.
A arma usada pela igreja, através da qual a igreja crescia demasiadamente, era o testemunho de seus membros. Enquanto aumentava o número de membros aumenta o número de testemunhas, pois cada membro era um mensageiro de Cristo.
Os motivos desse crescimento foram :
- Perseveravam na doutrina dos apóstolos
- Perseveravam na comunhão e partir do pão
- Perseveravam na oração
- Possuíam temor
- Muitos sinais e maravilhas se faziam
- Muita alegria e sinceridade
Atos 2 : 41 - 47
A Igreja Pentecostal era uma igreja poderosa na fé e no testemunho, pura em seu caráter, e abundante no amor. Entretanto, o seu defeito era a falta de zelo missionário. Foi necessário o surgimento de severa perseguição, para que se decidisse a ir a outras regiões.


A EXPANSÃO DA IGREJA


Atos 8 : 4 Mas os que andavam dispersos iam por toda a parte, anunciando a palavra.
Na perseguição iniciada com a morte de Estevão, a igreja em Jerusalém dispersou-se por toda a terra. Alguns chegaram até Damasco e outros até a Antioquia. Por qual motivo sobreveio então as perseguições ?
Marcos 16 : 15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
A partir desta perseguição, os cristãos fugiam, porém pregavam o evangelho e testemunhavam das maravilhas que Jesus operava.
Devido à natureza fragmentária dos dados, é possível darmos peso demais às viagens  missionárias de Paulo e da expansão que as acompanhou (Ásia Menor, Grécia, etc.). Não temos, por exemplo, conhecimento de como ou por quem o evangelho chegou a   Alexandria ou a Roma. Também vemos uma congregação em Damasco antes da conversão de Paulo (At:9:1-19), que certo historiador batista, sugere ter surgido a partir  de contatos com os discípulos na Galiléia. Alguns pensam que a missão paulina tenha   desabado logo após da sua morte.

Os primeiros agentes da expansão missionária provavelmente foram os convertidos do dia de Pentecostes (At:2:9-11) que levaram o evangelho consigo quando voltaram para  casa. AS regiões alistadas no texto já indicam a larga gama de países do mundo de então.

Uma segunda leva de "missionários" foram aqueles que foram espalhados por toda parte na perseguição que seguiu o martírio de Estevão At:8:4. Estes foram pregando na   Fenícia, no Chipre e na Antioquia, mas sempre aos helenistas. Um dos convertidos de Chipre e de Cirene (Líbia) pregaram aos helenos (gregos) em Antioquia. Como resultado da evangelização do eunuco por Filipe surgiu a Igreja na Etiópia: At:8:26-39.
Parece ser evidente que Paulo não foi o único missionário trabalhando fora da palestina.

Além das viagens de Barnabé e Marcos (At:15:39), há referência a outros em  Rm:15:19-20. No período apostólico de expansão do evangelho, o NT relata a presença de crentes nos  seguintes lugares sem nos indicar quem o levou ou como ouviram: Roma, Bitínia, Mísia, Pontus, Capadócia (1aPe1:1), Tiro, Sidom, Puteoli (perto de Nápoles). Tudo isso parte  da obra missionária paulina.

Veja esse vídeo com algumas dicas para você interpretar a bíblia sagrada.





Revelação de Deus

REVELAÇÃO ESPECIAL  GRADATIVA  E PROGRESSIVA





O QUE SIGNIFICA:


Significa que, Deus não se revelou de uma só vez ao homem, a revelação de Deus foi gradativa e progressiva. de modo que o homem sabia muito pouco a respeito de Deus no princípio, mas aos poucos, gradativamente, ele foi revelando a si mesmo e a seu propósito para a humanidade. É como se aquilo que era “obscuro” fosse clareando mais e mais, até que houvesse luz suficiente para que fosse visto com clareza.


É por essa razão que nos embaraçamos tanto quando lemos a Bíblia do começo, a partir de Gênesis, pois queremos entendê-la olhando para o nebuloso, quando o ápice da revelação de Deus se dá com a presença de Jesus na Terra. Hb 1.1-3.

Há muito tempo Deus falou muitas vezes e de várias maneiras aos nossos antepassados por meio dos profetas, mas nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e por meio de quem fez o universo. O Filho é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu ser…” (Hebreus 1.1-3)


A REVELAÇÃO É GRADATIVA E PROGRESSIVA:


No centido de desenvolvimento, desenvolvendo de todo o que já tinha,
ou seja, a revelação posterior desenvolveu-se a partir da anterior complementando-a, adicionando-a e não a contradizendo.

Podemos esquematizar o processo da revelação gradativa e progressiva da seguinte maneira: Deus foi se revelando aos homens na medida em que eles iam ficando mais maduros para receber sua revelação.


A REVELAÇÃO GRADATIVA E PROGRESSIVA INCLUI:


1       A presença pessoal de Deus;

2       A verdade informada;

 3      A condição de podermos identificar Deus;

4       A condição de podermos saber alguma coisa a respeito de Deus;

 5      A condição de podermos mostrar Deus a outras pessoas.



O DESENVOLVIMENTO DA REVELAÇÃO GRADATIVA E PROGRESSIVA DEU SE ATRAVÉS :


1       De aparições  (teofanias)  para  comunicar  alguma  coisa  (a  Abraão  –  Gn  17:1;  a Isaque – Gn 26:2; a  Jacó – Gn 32:30; a Moisés – Ex 3:2-6; a Gideão – Jz 6:12), e tantos outros.
        
2       De sonhos e visões – Nm 12:6.
        
3       De milagres, sinais e prodígios – Exemplos: sinais, pragas e milagres na saída do Egito.

4       De eventos históricos: 

                    O dilúvio, 
                    O resgate dos hebreus do Egito para conduzi-los à Terra Prometida, 
                    A derrota dos inimigos de Israel,
                    O cativeiro de Israel,
                    A crucificação e ressurreição de Cristo,

5       De profecias  –  Deus,  se  revelando  a  profetas,  indivíduos  escolhidos  para  Seu serviço, e depois enviando-os ao povo para dizer aquilo que tinham recebido.
Deus não fala ao profeta, mas pelo profeta. Em hebraico a palavra “profeta”
significa  “chamado,  arauto,  anunciador”.  Os  profetas  estavam,
evidentemente, sob a ação do Espírito de Deus (Ex 4:10-12; Dt 18:18; Am 3:7;
2 Pe 1:21). Na Bíblia, as visões e as palavras (vindas de Deus) são geralmente
confundidas. Esta é a revelação através do discurso divino.


6       Da revelação de Deus em Jesus Cristo (a encarnação) – Jesus Cristo, que era
Deus,  veio  ao  mundo  e  encarnou.  Sua  pessoa  e  ensinamentos  eram  uma
revelação de Deus (Jo 1:18; 14:9; Mt 11:27; Cl 2:9; Hb 1:1-2).

        
7       Das  Escrituras  –  Todas  as  revelações  enumeradas  acima  foram  dadas  a
indivíduos ou a gerações que hoje não mais existem. O que poderíamos saber
dos  conhecimentos  recebidos  se  eles  não  tivessem  tomado  uma  forma
definitiva dentro de um livro inspirado? Foi necessário colocar a revelação de
Deus  em  forma  durável  e  acessível  a  todos  em  todas  as  épocas.  Por  isso temos a Bíblia.


                    Como a composição da Bíblia foi terminada, as novas revelações de Deus destinadas a todos os homens cessaram. Não há mais novas doutrinas dadas por revelação através de seja lá qual for o método ou a quem quer que seja. Não existem mais novas revelações de Deus quanto à Sua pessoa ou quanto à doutrina.


                     Aqueles que adicionam à Bíblia (ou dela eliminam) estão em perigo – Ap 22:18, 19. Em outras palavras, nada deve ser acrescentado à Bíblia. A  Bíblia  é  o  único  livro  que  é  realmente  a  Palavra  de  Deus.  Ela  é  a única autêntica revelação de Deus.


Estudo sobre 2 timóteo

O Apóstolo Paulo é o autor da carta de 2 Timóteo, onde ele escreve para continuar aconselhando Timóteo a cumprir com perfeição o ministério...